Em setembro de 2022, os mercados financeiros globais entraram em uma espiral descendente, com os principais índices de ações experimentando perdas históricas em apenas alguns dias. Esse evento foi apelidado de mini crash, em contraste com o crash de 2008, que teve consequências catastróficas em todo o mundo. Mas o que causou esse mini colapso? Quais foram as consequências para os investidores e a economia global em geral?

Uma das principais causas do mini crash foi a crescente incerteza econômica em todo o mundo. A pandemia de COVID-19 continuou a afetar economias em todo o mundo, com as taxas de infecção e mortalidade flutuando descontroladamente em muitos países. As novas variantes do vírus estavam surgindo rapidamente, o que aumentou ainda mais a incerteza a respeito de quando a pandemia terminaria e como as economias poderiam se recuperar. Além disso, havia tensões geopolíticas crescentes entre as principais potências mundiais, o que levou a crescentes preocupações com as guerras comerciais e a segurança nacional.

Outro fator que contribuiu para o mini colapso foi a falta de confiança dos investidores nos mercados financeiros. Muitos investidores estavam preocupados com a volatilidade do mercado de ações e a instabilidade econômica geral, o que levou a uma queda na demanda por ações. Enquanto isso, os investidores estavam procurando alternativas mais seguras, como investir em ouro ou títulos do Tesouro dos EUA, que eram considerados menos arriscados em comparação com os estoques.

Além disso, o papel da mais-valia na crise econômica também é digno de nota. A mais valia é um conceito marxista que refere-se ao lucro gerado por uma empresa, através da exploração da força de trabalho de seus empregados. Em outras palavras, a empresa paga aos trabalhadores menos do que eles realmente produzem, e fica com a diferença como lucro. Isso cria uma situação em que o capitalismo se baseia em uma lógica de lucro a todo custo, em detrimento do bem-estar dos trabalhadores e da sociedade como um todo.

O papel da mais-valia se tornou especialmente evidente durante a crise econômica de 2022. Muitas empresas estavam gerando lucros consideráveis, mas em muitos casos, isso foi às custas dos empregados que recebiam salários baixos e não tinham benefícios, e da degradação ambiental, pois as empresas priorizavam seus resultados financeiros em vez de suas responsabilidades sociais e ambientais.

No final, o mini colapso do mercado de ações em 2022 teve consequências duradouras, que se estenderão por anos no futuro. Os investidores foram deixados com perdas significativas, enquanto as empresas enfrentaram a necessidade de reavaliar suas estratégias, a fim de lidar com a incerteza econômica. Ao mesmo tempo, a crise econômica destacou a necessidade de repensar as práticas de negócios e a importância de um sistema econômico baseado na justiça social e na responsabilidade ambiental.